03 Lugares para visitar próximo a São Paulo

Texto originalmente escrito em 16/10/2018

Cansado de fazer as mesmas coisas no final de semana? Doido para conhecer lugares diferentes sem gastar ou se deslocar muito? Se liga que esse post é para você. Aqui vão três dicas de lugares que vale a pena a visita, dois que eu mesma visitei – Templo Zu Lai e São Roque e o terceiro, inaugurando o post “Meus amigos te contam”, meu amigo Fabiano contando para vocês como foi o passeio até a antiga travessia Funicular da Serra do Mar, próximo a Paranapiacaba. Radical!! Chama seus amigos, divide um carro e pé na estrada.

Templo Zu Lai

Acredito que esse é o mais famoso de todos, conheço bastante gente que já foi ao templo, seja pela proximidade, pela curiosidade a filosofia budista ou porque o lugar é uma gracinha mesmo.

Inaugurado em 2003, o Templo Zu Lai, em Cotia, é considerado o maior santuário budista da América Latina e o primeiro templo do Monastério Fo Guang Shan, que é uma escola religiosa de budismo chinês com sede em Taiwan no condado de Kaohsiung, fundada em 1957 pelo mestre budistaHsing YunTem suas raízes no Budismo Maaiana, cuja tradição enfatiza que a natureza búdica está ao alcance de todos.

Logo na entrada tem algumas estátuas de guerreiros em pedra sabão e uma linda estátua de Buda sentado. Aproveite para desfrutar da paz que aquele local oferece. Mesmo em dias de maior movimento, o silêncio é respeitado e você pode inclusive, aproveitar para meditar nas salas para a prática que ocorrem com horários marcados.

No salão principal, o público pode sentar em banquetas frente a uma enorme escultura de Buda. Não deixe de realizar o ritual de agradecimento em frente a Sala do Grande Herói, sempre há um voluntário auxiliando no passo a passo a ser feito com o incenso.

Eu indico esse passeio de olhos fechados. O Templo Zu Lai é bem estruturado para atender os visitantes, tem playground para as crianças, uma cafeteria e refeitório que oferece almoço oriental vegetariano aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 14h30.

Se for de carro, o estacionamento é gratuito. Também é possível embarcar em um ônibus de excursão que sai do lado do metrô Liberdade e leva direto ao templo, aos domingos, às 8h30, por R$ 15,00 (valor em 2018)

No templo acontecem atividades regulares além da prática da meditação, como o estudo regular do Budismo, aulas de chinês, Tai chi chuan, palestras e cursos. Vale ficar de olho na agenda cultural que engloba cerimônias e festividades durante todo o ano e já conhecer em um dia de atividade especial.

Por se tratar de um local religioso, algumas regrinhas existem e precisam ser respeitadas. Como eu fiz a visita antes de ir pra Tailândia, já havia estudado bem o que pode não pode em um local como esse, segue algumas delas: É importante não ir com roupas inadequadas ao local, como decotes, regatas e shorts, não fumar ou assumir posturas inadequadas nas dependências, além de não manifestar contatos íntimos.

NÃO ABRE de segunda-feira, mesmo que seja feriado.

Visitas de 3º a 6º feira das 12h às 17h.

Sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h. http://www.templozulai.org.br/

São Roque

www.saoroque.sp.gov.br

Localizada a pouco mais de 60 quilômetros de São Paulo, você chega de carro pela Presidente Castelo Branco (SP-280) ou Raposo Tavares (SP-270).

Conhecida por abrigar o Roteiro do Vinho, em São Roque você encontra mais de 30 estabelecimentos distribuídos entre a Estrada do Vinho, Estrada dos Venâncios e a Rodovia Quintino de Lima. A produção vinícola da região começou no século XVII, quando imigrantes portugueses passaram a cultivar videiras às margens dos rios Carambeí e Aracaí, e teve continuidade com os imigrantes italianos, que chegaram dois séculos depois. Hoje, a estância comercializa 18 milhões de litros de vinho por ano – a maior parte de vinhos de mesa.

A vinícola mais famosa e de maior visitação é a Vinícola Góes, fundada em 1938 e a única, que cultiva, na própria cidade, uvas Cabernet Sauvignon. Nos fins de semana, é possível fazer o passeio de 1h30 (R$ 25,00 por pessoa – valor de 2018) que termina com a degustação de cinco vinhos da marca. Nós que não somos bobas nem nadas, almoçamos em um restaurante próximo a vinícola, uma massa com alcachofras deliciosa, e fomos para o passeio guiado da vinícola. Você até pode agendar o passeio com antecedência pelo site, mas se chegar lá na hora, não é tão difícil conseguir vaga no próximo horário disponível.

Não sou uma super entendedora de vinho, mas vou falar que gostei bastaaante do espumante deles, até levei uma garrafa para casa =).

Já que estávamos em São Roque e levemente alcoolizadas, decidimos encarar uma tarde de aventura no Ski Mountain Park, aquele parque famoso por reproduzir – bemmm male male – uma pista de ski rs.

Como chegamos no fim da tarde, e o estacionamento pago fica bem longe da entrada do parque – você depende de um trenzinho gratuito para acessa-lo – optamos em fazer apenas o Arvorismo e pagamos a parte por ele, já que o voucher adquirido no groupon já não compensaria devido ao horário. (pedimos restituição do voucher depois, tudo lindo)

Sei lá, eu respeito quem acha arvorismo legal, porque euzinha, quase morri de medo naquelas árvores e é um caminho sem volta, vai ficando cada vez mais difícil, e você termina em um mini tirolesa. Deixo aqui meu agradecimento a minha amiga Alessandra, que teve essa brilhante ideia, mas me deu total suporte nos momentos que travei, e ao lindo pôr do sol ao som do teatro de Frozen que ecoava no parque, que me deram coragem de terminar sem olhar para baixo hahahaha.

Se arvorismo também não é sua praia, saiba que eles têm outras atividades, como o esqui e snowboard (pagos a parte), tobogã, teleférico, passeios a cavalo, paintball, torre de alpinismo, tirolesa, arco e flecha e playground fecham o pacote de atrações.

www.roteirodovinho.com.br

www.skipark.com.br

Travessia Funicular da Serra do Mar

Para os amantes de aventura, se liga que a dica abaixo é quente! Já fazia tempo que queria trazer mais conteúdo ao blog, porque não pelos olhos de amigos aventureiros que também amam se jogar por aí. Estreiando o quadro “Meus amigos te contam!”, abaixo vocês vão encontrar o relato do meu amigo Fabiano Guimarães, que escreveu especialmente para o Buena Onda, contando a última aventura que ele se meteu. Eu não vejo a hora de ir na próxima com ele rsrs

“A primeira coisa que se deve saber sobre essa travessia é que ela somente é permitida se conduzida por guias credenciados, não aconselho de forma alguma se aventurar sozinho ou com outras pessoas que não tenham experiência. 

Voltando um pouco a história do local, inicialmente o sistema era utilizado para o transporte de café da cidade de Jundiaí ao porto de Santos. O Primeiro Sistema do Funicular entrou em operação em 1867, onde 7,5Km de Serra foram divididos em quatro patamares com a inclinação de 10º e operava com capacidade de carga de 60 toneladas, tracionadas pelas quatro máquinas fixas, 1 a cada patamar. A composição rodante onde operava o maquinista chamava-se Serra Breque, que na época não possuía sistema de tração própria e funcionava com um sistema de contrapeso como nos elevadores – enquanto uma composição subia, a outra descia.

Nunca usada para o transporte de passageiros, a água era muito utilizada como contrapeso , por ser abundante na região, e também para abastecer as caldeiras ao longo da serra. Foi descontinuado em 1970, e onde passava o leito original deu-se lugar ao sistema Cremalheira Aderência que entrou em operação em 1974.

COMO CHEGAR EM PARANAPIACABA?

Da estação Brás, você consegue pegar o trem para Rio Grande da Serra, O tempo estimado é de 55 minutos de viagem e não se paga a conexão. 

De Rio Grande da Serra até Paranapiacaba. 

Saindo do terminal da CPTM e atravessando a linha do trem, deve-se pegar a direita e depois a primeira a esquerda e logo verá um ponto de ônibus. O tempo estimado é de 20 minutos até Paranapiacaba.


O QUE LEVAR 
*Protetor solar e repelente
*Remédios de uso pessoal
*Lanche e Frutas

*Água
*Máquina fotográfica
*Lanterna 


A paisagem durante a trilha é sensacional, de tirar o fôlego. Sou muito suspeito para falar, pois o contato com a natureza me acalma e me renova, sempre tive muita vontade de fazer algo do tipo, mas faltava iniciativa da minha parte. Confesso que tenho muito medo de altura, mas fazer a travessia foi algo muito tranquilo, senti um pouco de medo, mas nada que me impedisse de atravessar as pontes.

Para quem tem vontade de conhecer e se aventurar, eu super indico, pois será uma experiência que irá carregar para sempre. Para quem quer ir e não conhece nenhuma equipe de instrutores, segue a minha indicação.

Com a empresa Tripswonderland o valor cobrado é muito barato, apenas R$ 20,00 por pessoa e você pode encontrá-los em dois pontos de encontro diferentes, na própria estação Brás ou na estação de Rio Grande da Serra.

Os passeio são agendados pelas redes sociais, com data previamente marcada”.

Instagram: tripswonderland

Facebook: www.facebook.com/tripswonderland

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