Buena Onda

Texto originalmente escrito em 22/10/2017

Eu tenho um caso de amor com o Rio de Janeiro já não é de hoje. Dá para contar em duas mãos a quantidade de vezes que já visitei a Cidade Maravilhosa. Minha primeira visita foi logo que voltei de Dublin, no final de 2012. 15 dias depois já estava lá novamente para o Réveillon em Copacabana, e assim se seguiu carnavais, feriados e outros fins de ano!

É a cidade que estampa a decoração do meu quarto, foi onde eu realizei meu sonho de pular de asa delta, onde eu assisti a final das Olimpíadas de 2016, onde amigos queridos moram. Cada vez que vou para lá é uma viagem completamente diferente com coisas novas para experimentar.

Como o blog tem o intuito de lhe dar dicas legais, vou começar com os pontos turísticos you must see, e depois dou algumas dicas de quem adoraria ter nascido carioca (sim, eu adoro o sotaque deles!), bares e restaurantes para conhecer e onde se hospedar.

05 Pontos Turísticos que você tem que conhecer

Cristo Redentor – A estátua considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007, através de votação popular, retrata Jesus Cristo, fica localizada no topo do morro do Corcovado e está a 709 metros acima do nível do mar.

O visual lá de cima é incrível, em um nível que você precisa ir lá ver com seus próprios olhos. Esqueça de encontrar um ambiente tranquilo para uma foto bonita, está sempre lotado de gente do mundo todo.

No Cristo você encontrará toaletes, uma infinidade de lojinhas de souvenires, restaurante com preço justo para almoço e agora o recém-inaugurado Burger Joint (rede de hambúrgueres de NY que o Bruno Gagliaso é sócio no Brasil)

O legal mesmo é subir de bondinho, construído em 1884. É possível comprar o ticket pela internet antecipado (http://ticket.corcovado.com.br/) e dependendo da temporada ele tem valor diferente. Dica de amiga: Sente nos assentos que estão de costas do sentido do trem para a melhor vista.

Também é possível subir de van, com pessoas que lhe oferecem o serviço na entrada do Cristo, mas eles vão te levar apenas a primeira parada do bondinho, onde você terá + dificuldade de embarcar pois os trens sobem cheios e perde toda a graça do passeio.

Última dica: deixa para conhecer o Cristo no fim da tarde, o pôr do sol de lá é imbatível.

Pão de Açúcar – É um complexo de morros localizado no bairro da Urca, margeado pelas águas da baía de Guanabara. Possui um passeio de teleférico, que liga a Praia Vermelha, o Morro da Urca e o Morro do Pão de Açúcar. O “bondinho do Pão de Açúcar”, como é chamado, foi inaugurado em 1912, tornando-se o primeiro teleférico instalado no país.

A vista do Rio de Janeiro e Niterói também é imperdível, e no local há food trucks, loja de joias (!!), lanchonetes, toaletes e uma trilha. Atente-se a parte da trilha, que lá vem a próxima dica! É possível subir o Morro da Urca por uma trilha dentro da área do exército (leia-se segura). Eles dizem que se faz em 20 minutos, mas não se engane, é puxada. Aquelas escadarias eternas! Mas vale super a pena e você já mata a academia do dia, além de economizar R$ 25,00 de trecho do bondinho. De lá você consegue pagar apenas o trecho Morro da Urca – Pão de Açucar. Os tickets, dá para comprar na hora ou também antecipado pela internet. (http://www.bondinho.com.br/precos-e-horarios/)

Arcos da Lapa e Escadaria Selarón – Na região boêmia da Lapa, onde tudo acontece quando o sol se põe, estão os Arcos da Lapa. Construído no século 18 por índios e escravos, para distribuir à população as águas das nascentes do Rio Carioca, hoje ele serve de viaduto para os bondes que ligam a Estação da Carioca ao bairro de Santa Teresa. 

Algumas quadras walking distance dos Arcos está a Escadaria Selarón,  decorada pelo artista chileno radicado no Brasil, Jorge Selarón, que declarou-a como uma “homenagem ao povo brasileiro”. Selarón morava em uma das casas onde localiza-se a escada, na época, degradada, e decidiu restaura-la com as cores da bandeira do Brasil e azulejos que ganhava de turistas e curiosos que já passavam na região. A parte triste da estória é que Selarón foi encontrado morto carbonizado, por razões desconhecidas, em 2013.

Como o Cristo, esqueça uma foto onde só você aparece, a escada é super concorrida, mas se você der conta de subir até o final, lá tem menos gente.

Santa Tereza – Nas minhas viagens costumo deixar esse bairro por último, tipo a cereja do bolo manja¿ Sentar no Portela, um restaurante em frente ao bondinho, agradabilíssimo, com música ao vivo, cerveja gelada e aquela carne de sol na manteiga de garrafa imbatível! Deu agua na boca aqui! Ao lado tem o Bar do Mineiro, bem conhecido também e super disputado. A ideia aqui é deixar se perder nas portinhas do bairro e escolher o local que mais se identifica. Para fazer a digestão, desce de bondinho que é de graça e te deixa do lado da estação Carioca. Só alegria!

Praias – Por último, mas não menos importante, praaaias do Rio de Janeiro. Tem muitas né! Copacabana e Ipanema tem seu prestígio, mas assim, tem que tomar cuidado. Eu, medrosa que sou, tenho a sensação que a qualquer momento vai ter arrastão, maaas se for para viver com medo, não saímos de casa né! Eu andaria pelo calçadão de Copacabana avistando aquelas esculturas de areia sensacionais (com parada obrigatória para avistar o Copacabana Palace – parte hoteleira bombando aqui), tomaria sol em Ipanema quase Leblon, e ainda assistiria aquele pôr do sol maravilhoso ali da praia, porque a Pedra do Arpoador está cada vez + lotada.

Onde ir para comer e se divertir

Cafeteria Colombo – Super tradicional no Rio de Janeiro, ela tem duas unidades. A do Centro foi a primeira inaugurada em 1894, tem um salão todo espelhado, bonitona e cara, mas vale ir lá nem que seja para um cappuccino. A outra unidade fica dentro do Forte, ali no final da praia de Copacabana e essa vale pela vista, você nem precisa necessariamente sentar na cafeteria, pode ocupar um dos banquinhos que tem vista para toda a orla.

Samba – Item polêmico rs. Tenho um amigo carioca que curte aquele samba de raiz gostoso. Eu fui conhecer alguns desses lugares com ele como na Portelinha (primeira sede da escola de samba Portela) e também na quadra do bloco Cardosão de Laranjeiras. O “famoso mesmo” é a Ilha de Paquetá. Como nunca fui neste lugar, vou falar do que eu entendo, as festas da Lapa!

Festa (leia-se bagunça) – Lapa bebê! Como disse no outro post, esse bairro é um universo a parte, tem aquelas barracas de bebida barata estilo passarela do álcool de Porto Seguro (quem nunca), uma infinidade de bares que atraem turistas com mulatas e samba (que na voz do meu amigo carioca não é samba, é pagode, mesmo assim eu adoro), exemplo Lapa 40 graus, Carioca da Gema e tantos outros. Também há duas casas de shows famosas, Fundição Progresso e Circo Voador. Se você for mais até o fim da rua, vai encontrar a parte + roots do bairro. Enfim amigo, a dica é, vai lá e se joga. Uma vez na vida você tem que tentar!

Boteco Belmonte – Quando você cansar da Lapa (cansa viu!) e buscar um chopp e um petisco de qualidade, eu adoro o Belmonte. É verdade que as empadas um dia já foram grandes, mas a atmosfera boemia é o que me atrai. Recentemente conheci o Boteco da Garrafa, em frente inclusive a um Boteco Belmonte em Copacabana (tem 999 unidades na cidade rs), e posso falar, a-d-o-r-e-i.  

Onde se hospedar

Essa pessoa que vos fala, já se hospedou em diferentes paradas da linha azul do metrô, de Sans Peña a General Osório (na época que o metrô terminava ali rs). Ficar perto do metrô é essencial. Mesmo com o táxi muito mais barato que São Paulo, as vezes ir de metrô faz você fugir do trânsito.

Da última vez fiquei hospedada no Ibis Posto 5 em Copacabana e amei a localização (Obrigada Pri Pio pela indicação). Também já fiquei em um hotel em Ipanema chamada Vermont na despedida de solteira de uma amiga que foi uma arraso. Certeza que na próxima fico em um hostel, meus amigos me indicaram vários legais + não dei sorte de conseguir disponibilidade.

Se você tem algum lugar que goste e quer acrescentar aqui no post, meu blog, su blog! Fica a vontade  =)  Dicas boas são sempre bem vindas!

Beeeeeijos!