Conhecendo a Tailândia – Parte 2

Texto originalmente escrito em 06/08/2018

Aí você leu o primeiro post sobre a Tailândia e está se perguntando cadê as fotos na “Ilha do de Caprio”, ao lado dos barquinhos coloridos rsrs. Calma que essa viagem foi grande e não caberia tudo em um post só. Hoje vou contar sobre Krabi e a famosa ilha de Phi Phi Don.

Ko Phi Phi Don é a Ilha mais famosa da Tailândia e para chegar lá você pode ir pela cidade de Krabi ou pela cidade de Pucket. Tem gente que prefere pegar um voo direto para Pucket que já fica mais próximo a ilha, o que não foi nosso caso quando descobrimos lugares lindos para se conhecer indo através de Krabi (meu agradecimento pessoal a minha amiga aventureira que tem dicas incríveis Tainah).

Krabi

Primeira parada, Krabi! Voltamos de Chiang Mai a Bangkok e de lá tomamos um avião para Krabi! Eu fiquei particularmente emocionada com o hotel que fechamos neste destino, por ser fora de temporada e a moeda desvalorizada, nos hospedamos em um hotel 4*, daqueles que fazem esculturas com a toalha, o quarto é gigante com sacada para piscina e o café da manhã dos deuses. Tipo aquele sonho de hoteleira (vulgo eu) que ou trabalhou em um hotel assim ou passou a vida mochilando por hotéis econômicos e hostels hahahaha. Só imagina como seria um 5* então!

Voltando ao destino, fomos conhecer a Blue Lagoon, que até hoje é o local de água mais transparente que já vi na vida. Você mergulha para tirar foto e aparece o corpo do coleguinha atrás de você perfeitamente, louco né? Ainda fomos abençoadas por um banho de chuva. (A Tailândia em si chove bastante)

Também conhecemos a Hot Spring Waterfall, que nada mais é que uma sauna ao ar livre, com água quente para você relaxar até ficar com os dedos enrugados rs.

A noite de Krabi é bem animada, com bares com música ao vivo, balada com baldinhos alcóolicos duvidosos e preços camaradas para beber e dançar a noite toda.

Phi Phi Don

Aquele sonho se tornando realidade. O sonho de todos nós turistas viajantes. E a galera da ilha sabe disso, tanto que você encontra uma super infraestrutura chegando lá. Tem casa de câmbio, uma infinidade de tendas para mergulho, casas de massagem, bares, restaurantes, estúdios de tatuagem, bares com ringues para lutas, pub irlandês (é sério!) e todo tipo de acomodação. Nós gostamos da nossa #vidaloucaostentaçãosqn e ficamos em outro hotel foda 4* para relaxar.

Você deve lembrar que essa ilha passou por aquele tsunami terrível em 2004 e alguns dos comércios se reergueram do zero. É possível até contemplar fotos do antes e depois. Bem foda! O bom desse episódio é que hoje eles são preparados para caso algo assim aconteça novamente e rolam várias rotas de fuga, com comida estocada e o mínimo de cuidados para você se proteger.

Antes e depois do Tsunami

De Phi Phi saem os passeios para uma infinidade de ilhas próximas, aí você precisa se organizar quanto ao tempo que tem. Nós fizemos as ilhas + famosas em um passeio de dia todo. O que não falta, além dos estúdios de mergulho, são agências especializadas nesses passeios. Tem todo tipo de barco e todo tipo de preço. Nós tiramos uma tarde para andar pela ilha e pesquisar, acabamos fechando em um dos hotéis e não nos arrependemos.

Só de entrar no barco você já fica maravilhado com a transparência da agua, as montanhas que te cercam e como aquele lugar é lindo. A ilha do filme “A praia” é espetacular, mas se eu voltasse a Tailândia hoje fecharia o passeio que você dorme no barco e amanhece com a ilha deserta, porque tem muito turista. E como turista pergunte bem por qual lado da ilha você vai chegar, porque tem barcos que param próximo a ela e você tem que nadar e subir em uma corda um paredão. Do outro lado assistindo já deu medo daquelas ondas enormes na galera, não vale o risco, pesquise antes.

Das demais ilhas a dica é curtir mesmo o lugar, tem lugares que você pula do barco e nada com tubarões filhotes, outro ponto havia aguas vivas mortas e dava para pega-las na mão, não tem uma paisagem ali que não vale a pena contemplar e interagir com respeito.

Voltando a Phi Phi Don, não deixe de conhecer o Point View da cidade, que fica no topo da ilha, subindo 999 mil escadas, o que também é uma rota de tsunami, e chegando lá sem folego você perde o resto que tinha contemplando a vista rs

É legal comentar que Phi Phi hoje é abarrotado de turistas, e turistas nem sempre são exemplo de cidadania né. Então se prepara para ver gente dando coca cola para o macaco, deixando lixo na praia, se embriagando e extrapolando limites. Não seja esse turista bobalhão e aproveite ao máximo o que a ilha pode te oferecer.

Eu que de boba não tenho nada, já estava na cabeça fazer uma tatuagem Sak Yant, a tatuagem sagrada budista da Tailândia. Utilizando de uma técnica milenar, o tatuador prende a agulha em um bambu para te tatuar, surreal! Em alguns templos na Tailândia ela é de graça e quem faz em você é um monge. A questão aqui é que ele quem escolhe o que e onde irá te tatuar e não há procedência da agulha. Também me contaram que o monge não pode encostar no corpo das mulheres, então quem acaba fazendo é um aprendiz do monge e aí não me fazia muito sentido.

Por esse motivo decidi fazer em um estúdio muito bem indicado pelo meu amigo Gustavo que já tinha passado por ali, e eu indico a vocês também, porque valeu demais – http://skulltattookohphiphi.com. Escolhi uma tatuagem bem conhecida na ilha, chamada de Hah Taew Yant, composta de 5 linhas sagradas, que protegem contra os maus espíritos, má sorte e pessoas mal-intencionadas, além de trazer energia boa, sucesso e carisma. No centro escolhi uma flor de lótus que representa a pureza do corpo e da mente e também simboliza a superação e a força em passar por dificuldades e ver o lado positivo das coisas. Só amor pela minha tattoo =)

Não doí como uma tatuagem de máquina, eu tenho 3 assim, mas é um trabalho mais demorado e também superficial como não atinge tantas camadas da pele.

Me lembro de chegarmos no estúdio com nossos novos amigos holandeses, encontrar os tatuadores descalços, deitar em uma maca, minha amiga que decidiu fazer uma também, sentada em uma poltrona, enquanto outro tatuador tocava Bob Marley no violão. Se dá para ser mais perfeito que isso, desconheço.

De lá saímos para curtir nossa última noite, celebrar a vida, jogar beer pong nos bares que beiram o mar e ser feliz. Na manhã seguinte iniciamos o caminho de volta para casa enquanto nossos amigos iam para a Full Moon Party, festa que celebra a lua cheia uma vez por mês em uma outra ilha ao norte e que nos pareceu imperdível, só que a passagem de volta já estava comprada =(

Ufa, lembrar dessa viagem só me traz alegria, guardo cada detalhe dela no coração. Espero que tenham gostado e qualquer dúvida, dica de passeio, hotel, pode me perguntar que eu tentei ser o mais completa possível aqui mas sempre tem um detalhes a mais para se lembrar.

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